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#ErasmusCanela: Alemanha e Espanha não são tão diferentes como parecem. Parte 2

19 Dezembro 2022, By Elena Mañas, Account Manager na Canela

Se chegou aqui através da Parte 1 desta bonita história entre Espanha e Alemanha, prossiga.  Caso contrário, recomendamos-lhe que a leia e depois continue a ler esta segunda parte.

Anteriormente, analisamos as duas principais diferenças entre o setor da comunicação em Espanha e na Alemanha, após o meu intercâmbio de trabalho na agência Adel&Link. Agora é tempo de nos concentrarmos nas semelhanças.

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Telhados tradicionais alemães no centro da cidade de Frankfurt.

‘Data driven stories’ em Barcelona, em Frankfurt e na Lua

Se não fizermos backup das mensagens da marca com factos e dados, estas não serão credíveis ou publicáveis. Esta afirmação poderia ser ouvida nos escritórios da Canela, Adel&Link e em quase todas as agências de comunicação na Europa ou nos Estados Unidos. A relação entre o departamento ou agência de comunicação e o departamento de análise de dados das marcas está a aproximar-se cada vez mais. Por outro lado, é cada vez mais comum que as marcas proponham parcerias com empresas externas especializadas na recolha de dados, com o objetivo de criar conteúdos relevantes, como parte dos seus planos de comunicação.

Tal é a importância dos dados na criação de mensagens que algumas agências começam a ver a necessidade de formar parte do seu pessoal em ciência de dados. Será que cada agência acabará por ter o seu próprio departamento de análise de dados?

Se não investirmos nos meios de comunicação, haverá meios para comunicar?

Uma tendência que parece consolidar-se a nível mundial é o aumento do investimento em campanhas de paid media. Se os meios de comunicação já tinham um investimento reduzido em publicidade, com a pandemia diminuiu ainda mais, provocando novas vagas de despedimentos nas redações.

Não esqueçamos que o cancelamento das campanhas publicitárias nos primeiros dias de confinamento em Espanha devido à pandemia já apontava para uma queda das receitas dos meios de comunicação social de até 75% a 80%, tal como relatado pela Asociación de Medios de Información (AMI) em Março de 2020. Por sua vez, a Alemanha foi um dos países da Europa que mais sofreu com a queda do investimento em publicidade nos meios de comunicação social. De acordo com um relatório do Fórum Económico Mundial baseado em dados da Publicis, o investimento em publicidade nos meios de comunicação alemães caiu 7% anualmente em resultado da pandemia.

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Detalhe numa das salas de reunião da agência de comunicação Adel&Link.

As marcas e agências de comunicação são as que devem encorajar o investimento em conteúdos patrocinados nos meios de comunicação, não só com o objetivo de gerar impactos de qualidade na imprensa e onde temos pleno controlo das nossas mensagens, mas também com a intenção de financiar os meios de comunicação para continuar a ter meios de qualidade que informem a sociedade.

Olhando tanto para a Parte 1 como para a Parte 2 desta história internacional, o que é claro é que, antes de se conceber uma campanha de comunicação, é fundamental conhecer o país onde vai ser desenvolvida, a fim de identificar a estratégia. Espanha e a Alemanha têm diferenças suficientes para que as estratégias sejam diferentes. Contudo, as divergências são mais táticas e as semelhanças reforçam as tendências globais que vemos para o setor de relações públicas e comunicação. Não somos tão diferentes assim!

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Por Elena Mañas, Account Manager na Canela

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