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Diferentes gerações, diferentes vontades?

11 Outubro 2021, By Inês Teixeira, Account Executive na Canela

Este blogpost foi escrito por Inês Teixeira, Account Executive na Canela e aluna de Pós-Graduação em Comunicação e Psicologia Positiva: Contributos para o Bem-estar nas Organizações na Universidade Católica Portuguesa e esta é uma reflexão do seu trabalho final.

O recurso mais valioso de qualquer empresa são os seus colaboradores, certo e sabido! Não há nada mais importante que uma equipa motivada e disponível para trabalhar e não tem sido difícil perceber que as empresas, as chefias, têm cada vez mais essa consciência. Hoje as empresas são menos hierárquicas e caminham para uma enorme e necessária heterogeneidade no que toca aos colaboradores. É possível termos até quatro gerações numa mesma empresa, num mesmo departamento. À mesa ao almoço ou na sala de reuniões vemos Baby Boomers a conviver e trabalhar com pessoas da Geração Z, e é muitas vezes dessas diferenças que surgem as melhores ideias.

Por outro lado, é também uma enorme responsabilidade e uma gestão complicado ter pessoas tão diferentes numa mesma organização. Se a geração Z e Y tratam a tecnologia por tu, a Geração X tem metodologias de trabalho e experiência no ramo como ninguém. Se as gerações mais antigas valorizavam títulos e status e colocam o trabalho acima de tudo em busca de uma estabilidade financeira muitas vezes inatingível, hoje, para as mais jovens o que é realmente importante é conseguir um equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, com tempo para trabalhar mas também para uma saudável conciliação familiar, praticar desporto, viajar ou até ter um pequeno negócio próprio à parte.

Baby boomers (1946-1964)

Os Baby Boomers, “os filhos da Segunda Guerra Mundial, apesar de grande parte já se encontrar na idade da reforma, valorizam muito a segurança no trabalho, conquistas materiais e preferem ser reconhecidos pela sua experiência ao invés da sua capacidade de inovação.

Geração X (1965-1979)

A partir da geração X variáveis como horários flexíveis e possibilidade de trabalhar remotamente, para além do tema do momento no que se trata de especulações pós pandemia, são também extremamente importantes na escolha de um novo emprego. Na Canela essas já eram práticas recorrentes e com resultados muito positivos. Esta geração, já bastante globalizada, começa também a introduzir a necessidade de um local de trabalho mais informal tanto com os seus pares como com as chefias.

Canela

Geração Y (1980-2000)

Para a geração Y, os conhecidos Millenials, mais do que uma fonte de sustento, procuram no trabalho uma fonte de satisfação e aprendizagem. O processo de formação constante e consequente progressão na carreira são bastante importantes tal como o imprescindível feedback por parte de pares e chefias. Necessitam de aprovação e conselhos porque acreditam que só assim conseguem evoluir e tornar-se melhores profissionais.

Geração Z (2001-2010)

Já a geração Z, que começam agora a entrar no mercado de trabalho e caracterizados pela sua destreza tecnológica, dão prioridade à posse de produtos recentes e inovadores. Se os Millenials procuram experiências novas e diferentes, esta geração volta aos bens materiais. Batalham muito por encontrar um emprego que esteja de acordo com a sua personalidade e, mais do que nunca, dão importância a aspetos como a diversidade, inclusão e causas sociais.

A verdade é que, agora, o caminho é todo feito em busca de um trabalho que traga felicidade e realização, só atingidos quando existe um bom ambiente de trabalho, as pessoas sentem-se parte do processo e realizam tarefas que as apaixona. Por exemplo, durante a pandemia provocada pela Covid-19, na Canela, a equipa foi ouvida e foi criado um programa de bem-estar através de aulas de fitness e mindfullness online, onde se libertava energia e acalmava a mente num ambiente descontraído entre uma equipa que não se viu fisicamente durante meses. Não há forma melhor de atingir o sucesso senão com uma equipa unida e empenhada!